A realidade da vida Cristã
Como Paulo, nós devemos ser escravos de Cristo. Como viver e pensar desta forma se não conhecemos a Cristo como deveríamos?
“Ser igual a Cristo", não no exterior, mas sim interiormente, pensando e
sentindo o que Cristo (nosso amigo íntimo) pensou e sentiu quando estava entre
nós neste mundo. Porque não chegamos a esta tão maravilhosa plenitude? A
resposta é simples, não vivemos o cristianismo como deveríamos (de corpo e alma). Não nos entregamos por completo, pois durante o percurso da vida, esquecemos quem nós somos, esquecemo-nos de nossa identidade; somos peregrinos,
forasteiros, cidadãos dos céus, não temos morada nesta terra.
Não sabemos o que
é a primazia em nossa vida. Nosso papel ou nossa responsabilidade como cristãos
é pensar nas coisas pertencentes ao mundo espiritual; “Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas
que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas
que são de cima, e não nas que são da terra; Porque morrestes, e a vossa vida
está escondida com Cristo em Deus.” (Cl 3:1,2). Porém nesta citação, Paulo expõe uma advertência à igreja; “se, pois, fostes ressuscitados”. Esta é a grande
questão. Hoje em dia muitos dentro das igrejas não sabem se verdadeiramente
ressuscitaram. E porque não sabem? Paulo deixa a resposta dizendo que para alguém
ressuscitar é necessário morrer primeiro. E porque não morrem? Sinceramente eu
digo o porquê: o evangelho do nosso tempo não tem deixado o peregrino morrer, Ele está sentado, acomodado, e edificando. Ele não está preocupado com as coisas que são de
cima, mas está conformado e
acomodado com as coisas terrenas.
Tanta sedução...
Julio Arruda
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